Para comemorar a estréia oficial de PRS no Brasil amanhã, trago a tradução de uma entrevista que a atriz Erika Fong (Mia) deu a um site.
A tradução da entrevista ficou por minha conta e como sempre tentei adaptar o texto para ficar o mais próximo possível do sentido original.
Então, vamos lá:
Erika Fong "morfa" na Power Ranger Rosa
Entrevista originalmente produzida por: Nalea J. Ko , Repórter do site Pacific Citizen.
Originalmente publicada em: 17 de Junho de 2011.
Traduzida por: Spider-Phoenix
A icônica série Power Rangers que iniciou-se, originalmente, duas décadas atrás com "Mighty Morphin Power Rangers", estreia sua mais nova série "Power Rangers Samurai".
Rosa não era a cor favorita de Erika Fonte, mas depois de se unir ao elenco de "Power Rangers Samurai" ela ganhou apreço pela cor feminina.
Fong, que é de descendência coreana e chinesa, conquistou o papel de Ranger Rosa na série da Nickelodeon que estreou em 7 de Fevereiro. Agora a atriz está apaixonada pelo seu novo lar na Nova Zelândia, onde a série está sendo filmado, e a cor rosa.
"Vou ser honesta, rosa não era minha cor favorita, mas com certeza cresceu em mim", disse Fong da Nova Zelândia, onde ela está ocupada filmando com os outros quatro Power Rangers. "Me descobro atraída por coisas cor-de-rosa quando compro, já que eu vestia isso todos os dia no set".
Nascida e criada em Minnesota, Fong se mudou para Los Angeles, Califórnia em 2004 quando tinha 17 anos. Fluente em coreano e cantonês, Fong recebeu um grande choque cultural quando ela chegou ao Colégio Venice da Califórnia com um acento minnesotiano* bem aparente.
Mas ela estava determinada a perseguir seus sonhos hollywoodianos. A atriz estava ocupada balanceando audições, sua agenda colegial de tempo integral e o carinho por suas duas irmãs mais novas. Sua grande chance veio quando ela conseguiu o papel de Mia, a Ranger Rosa que conta com seu zord animal tartaruga.
Ela é agora um dos cinco Power Rangers que se juntam para lutar contra perigosos vilões em "Power Rangers Samurai", produzido pela Saban Brands. O Pacific Citizen contatou Fong para descobrir como ela está lidando com o seu sucesso e os super poderes da Ranger Rosa.
Como você conseguiu o papel de Mia, a "irmãzona" dos Power Rangers?
Eu fiz o teste para o papel de Mia alguns meses antes de consegui-lo. Foi um processo longo e que levou muitas novas convocações até consegui-lo. Me lembro do dia da nossa última chamada. Eles me colocaram atrás de todas que ficaram de fora para também fazer teste para o papel de Emily, a Ranger Amarela. Eu era a única americana asiática tentando o papel de Mia contra muitas outras belas etnias, e estou orgulhosa de ser a única a estar lá pelo posto. Alguns dias depois, descobri que consegui o papel. MInha mãe chorou e eu gritei: "Estou indo para a Nova Zelândia!". Honestamente, foi uma das melhores experiências da minha vida.
Como é a Nova Zelândia? Pelo que entendi que você terminará as filmagens lá este mês.
Eu, oficialmente, me apaixonei pela Nova Zelândia e me sinto muito abençoada e grata por estar trabalhando em um país tão bonito. As pessoas aqui são incrivelmente humildes e realistas.
Quantas acrobacias da Ranger Rosa você faz?
No primeiro dia, eu cheguei na Nova Zelândia, e no segundo, nós fomos direto para o treino de acrobracias. Nós fomos treinados pelos melhores dublês japoneses que estão em Power Rangers desde os tempos de Mighty Morphin. Eu lembro de não ser capaz de me mexer logo depois da primeira semana, mas eles nos colocaram em forma. Eu cresci aprendendo Tae Kwon Do do meu pai adotivo, que era um faixa preta de oitavo grau. Isso, com certeza, me ajudou de muitas maneiras.
Você sempre foi fã de Power Rangers?
Eu era uma grande fã de Power Rangers antes de conseguir o papel. Me lembro de sair do ônibus da escola primária porque eu não podia perder os Mighty Morphin Power Rangers. Kimberly, a Ranger Rosa, era minha favorita claro. Mas eu me lembro, especificamente, de assistir Mighty Morphin enquanto comia um biscoito e fazia a lição de casa. Naquela época, foi o auge das minhas tardes. Agora, é meio surreal e com aquela idade, nunca imaginei que algum dia me tornaria a Ranger Rosa de Power Rangers Samurai.
Você sempre sonhou com uma carreira no showbiz?
Eu sempre soube que queria me envolver em um filme ou alguma arte relacionada onde eu pudesse me expressar. Eu sempre tive uma queda por filmagens e ainda muito nova sabia que eu tinha uma vocação para filmar.
Eu era a criança que não podia alugar os lançamentos, mas sempre tive noites em familia onde assistiamos algum filme interessante do qual ninguém ouviu falar. Uma noite fui ao cinema com a família para a exibição de um clássico filme de Alfred Hitchcock. Eu acabei indo para escola de moda e arte na FIDM em Los Angeles apesar de também desejar ser uma atriz.
O elenco de "Power Rangers Samurai" parece se dar muito bem. Você pode partilhar comigo alguns momentos dos bastidores que foram divertirdos?
Eu e um dos outros membros do elenco, Brittany Pirtle, a Ranger Amarela, estavámos em uma cena intensa onde ela era atingida e gravemente ferida. Eu corri até ela e me descobri tão envolvida na cena que pensei que fosse real. Quando eu deveria ter gritado o nome da personagem, Emily, eu gritei "Brittany!!!" e corri até ela sem perceber. É, foi meio divertido.
Quais são algumas das habilidades/equipamentos da Ranger Rosa que você gostaria de ter?
Mia, a Ranger Rosa tem a habilidade de controlar o vento e as correntes de ar. Eu acho que seria demais controlar o tempo sempre que a situação pedisse: surfe perfeito em um dia ensolarado na praia ou um dia com muito vento para velejar! Uma coisa que Mia e eu dividimos são as caracteristicas maternais. Eu tenho duas irmãs mais novas. E coisa que nós não dividimos é que ela é uma cozinheira ruim e eu consigo fazer um banquete.
Quando não está lutando vilões em "Power Rangers Samurai", como você passa seu tempo?
Eu adoro esportes. Amo qualquer coisa relacionada e as vezes, posso ser bem moleca nisso. Temporada de futebol americano, basquete, baseball e hockey - Eu amo todos. Vivendo na Nova Zelândia, recentemente, me fissurei em rugby. Eu sempre adorei estar ativa, surfando, acampando, caminhando - qualquer coisa que envolva ir para fora.
Música é outro amor meu. Toco piano desde que tinha 5 anos de idade e adoro trabalhar em novas partes quando tenho tempo. Amo viajar e, na minha vida, espero explorar o mundo o máximo que eu puder. No meu tempo parada, eu gosto de desenhar, pintar e costurar. Adoraria criar uma linha própria algum dia. Claro (eu também gosto) de ter uma noite no sofá assistindo um bom filme sozinha ou com quem eu amo. Me vejo como uma pessoa família. Passar o tempo com a família é muito importante para mim.
Você lutou muito nessa sua jornada para se tornar uma atriz?
Eu tinha 17 anos quando me mudei para Los Angeles, no meio do meu ano de veterena no Colégio de Plymouth, Minn. para correr atrás dos meus sonhos. Com certeza, foi uma caminhada longa. Não foi fácil mudar, mas eu precisava conquistar as minhas metas. Cara, tinha um grande choque cultural a minha frente.
Agora, só posso rir disso tudo, mas nossa, foi bem maluco. Eu lutei em audições, enquanto ia ao Colégio em tempo integral, trabalhando e tomando conta das minhas irmãs. Não foi fácil ouvir tantos "nãos" antes de um "sim", mas o lance é nunca desistir. Me recusei a desistir não importava quem ficasse no meu caminho e me dissesse que eu não conseguiria. Eu acreditei. E logo as coisas começaram a mudar. Eu acredito que ter permanecido leal a mim mesma me guiou durante o caminho. Lembro de prometer anos atrás... de sempre lembrar de onde eu vim, sempre levar meus valores comigo onde quer que eu fosse e sempre tratar as pessoas como eu gostaria de ser tratada. Acho que é importante se cercar de boas pessoas, amigos e família. Foi o que me manteve firme nesta indústria.
*A escolha da tradução "minnesotiano" é obviamente um neologismo para se traduzir a palavra usada para se refirir a um cidadão de Minnesota.
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Fonte: Pacific Citizen.
Agradecimentos a galera do RB.
Bem, acho que já sabem: sugestões de melhoria, elogios e relacionados serão aceitos igualmente, desde que feitos de forma polida.
Abraços!
Um comentário:
Só faltou falar em que PRS ela não sabia cozinhar.
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